Minha mamografia ou Outubro Rosa em novembro

imagesEsse ano fiz minha segunda mamografia. A primeira foi em 2012, portanto antes dos 40 anos por opção do médico. A partir desse ano, tendo passado dos 40, o exame será feito anualmente e isso não me assusta.

Ouço muito falar que a mamografia dói e por causa disso a mulherada foge e evita o exame. Eu não achei que dói tanto, prefiro fazer mamografia do que fazer papanicolau, por exemplo. Mas como não se trata de preferência, e sim de cuidado com a minha saúde, faço ambos.

No meu caso o exame causa a sensação de uma ventosa gigante sugando as mamas. Eu até perguntei para a enfermeira: – isso chupa ou aperta? :-O

Fato é que a  máquina pressiona o peito por uns 10 segundos depois que a enfermeira ajeita tudo certinho e orienta “relaxa o ombro, joga o pescoço para o lado esquerdo…” para que a pressionada não dê errado e ela consiga obter o resultado desejado sem precisar repetir (o que pode acontecer).

São duas rodadas para cada peito: uma de frente para a máquina e outra meio de lado, ambas com o mesmo grau de incômodo.

Claro que sou casca dura (e miolo mole), aguento bem algumas dores (menos coração partido) e meus peitos não são doloridos não são dois meios melões densos e firmes, o que imagino que deve facilitar. Mas se você tem dificuldade ou medo na hora da mamografia lembre-se que é rapidíssimo, que é uma vez por ano e que pode salvar sua vida!

Não fuja.

 

Palavras bonitas

Foi publicada na Revista Bula uma reportagem com as 40 palavras mais belas da língua portuguesa, obtidas a partir de enquetes realizadas com leitores.

Claro que as palavras escolhidas são aquelas que, na maioria das vezes, significam algo bom, e não necessariamente palavras que tenham um som bonito. Quem escolheria “cemitério”, como sendo uma palavra bonita (embora seja, na minha opinião)?

Eu sou ligada em palavras mas prefiro observar o som e não somente o sentido. Para isso fica mais fácil prestar atenção em palavras em inglês ou em outros idiomas. Vale o som pelo som, sem importar se são positivas ou negativas.

Eu adoro as palavras suspicious e surrender, que nem sempre têm significados positivos (suspeito e rendição), porém os sons são bonitos.

Bonito mesmo é ver/ouvir o Elvis cantar Suspicious Mind.

E suas palavras favoritas? Quais são?

 

Adeus ao desodorante antitranspirante

Faz bastante tempo que estou tentando me libertar do uso de desodorantes antitranspirantes por motivos de saúde. Acho que entope os póros e que a transpiração não é algo que se deva evitar ou interromper, o que pude comprovar após graves episódios de pelos encravados, que me impediam até mesmo de fechar a “asa”.

Minha primeira tentativa de abandonar o uso de antitranspirante foi quando conheci, numa feira natureba da Vila Madalena, uma pedra de sal que tem efeito bactericida e, portanto, combate o odor sem combater a transpiração. Ela deve se usada úmida (basta deixar no box e aplicar após o banho antes de se enxugar) e dura 2 anos (D-O-I-S-A-N-O-S). Na verdade, dura 2 anos se não cair no chão e quebrar, porque caso isso aconteça, as pontinhas machucam e aí já era. Tive duas pedras. Ambas caíram. Desisti.

IMG_8879Recentemente passei a usar leite de magnésia, que transfiro para uma embalagem com spray para facilitar a aplicação. Tem sido ótimo, combate o odor sem combater a transpiração e só tive um episódio de pelo encravado (nada grave, sarei apenas com pomada, nos outros casos tomei até antibiótico  :-O)

Par dar uma alegria continuo usando perfume próximo às axilas, na parte interna do braço. No dia a dia uso os mais refrescantes, tipo águas de colônia da L’Occitane e Roger & Gallet, que têm bom preço, cheiro ótimo e vendem na farmácia! Faço um post mostrando os meus preferidos em breve.

Tem um post no blog Belezinha com várias opções de desodorantes naturais e que não são antitranspirantes, apenas com função de combater o mau odor. São relativamente caros (na faixa de R$ 60,00) mas eu já usei um da L’Occitane (que depois tive dificuldade para encontrar) e garanto que dura uma eternidade.

Importante dizer o suor não tem cheiro e sua principal função é regular e manter a temperatura do corpo. O que causam odores são as bactérias presentes nas axilas.

O Blog mais curtido do pedaço

Eu podia jurar que minha credibilidade blogueira andava mal das pernas, já que esse querido bloguinho não vê atualização há séculos, mas fui passar o feriado na casa da Margaret e decidimos fazer uma página do blog no Facebook: foi sucesso !!!

Não sou muito chegada nessa rede social, mas dizem os profetas que Facebook é o caminho, a verdade e a vida. E eis que de repente, não mais que de repente, PLUFT e … mais de 800 curtidas.IMG_8811

Claro que a própria Marga fez um apelo pelos primeiros 100 seguidores (marca que alcançamos em menos de uma hora), e depois outras meninas também postaram suas súplicas, mas o fato é que, noves fora, choveram curtidas e comentários da galerinha das antigas, pessoas com quem fiz e cultivei amizade graças ao blog.

Então é isso! Esse post pós página, com promessa de um retorno triunfal, serve primeirissimamente para agradecer as palavras amáveis e a amizade de sempre, e segundamente para falar que desejo muito voltar a escrever.

Sinto falta de um espaço gostoso para conversarmos, como fazíamos antes, sem gente patrulhando, pregando chatices, sem radicalismo. Quero falar sobre ter 40 anos, sobre o João grandinho, sobre essa coisa de endeusar filho e reclamar do Natal (que tá chegando, SOS).

Espero que curtam.

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O amor é um grande laço…

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Dizem que o amor não prende, não amarra, não é nó, precisa ser laço. Mas em Paris o papo é outro.

A eternidade – ou a prisão – do amor é simbolizada por cadeados fixados às grades da Pont des Arts, para revolta dos parisienses menos românticos e de pessoas que alegam que os cadeados interferem na segurança da estrutura da ponte, poluem a paisagem e ameaçam o patrimônio histórico da cidade.

Passando pela Pont des Arts confesso que fiquei um pouco chocada com a quantidade de cadeados, sem falar nos modelos ultra seguros, grandes, com senha, tipo travas Mul-T-Lock (só quem teve carro na década de 90 entenderá essa piadinha sem graça).

Parece que a prefeitura retira de tempos em tempos as grades com os cadeados e que há estudos afirmando que as estruturas não são ameaçadas pelo peso. Portanto, fique à vontade se quiser prender seu amor a sete chaves (embora os especialistas não recomendem).

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Conheci a Pont des Arts no dia que fui visitar a Catedral de Notre Dame, outro passeio imperdível. Entrei na igreja (grátis, não fui às torres) e observei com calma todos os lindos detalhes, em especial os vitrais e a arquitetura. Vale a pena a visita atenta e uma boa volta por fora da igreja, riquíssima em detalhes.

 

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Vitrais e rosácea da Catedral de Notre Dame.

 

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Entrada da Catedral.

 

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Vista lateral. Imperdível.

 

E para quem quiser ouvir a música do título desse post, clica aqui.

Amsterdam

No meio da viagem para Paris, durante o fim de semana, fomos eu e minha amiga para Amsterdam, onde mora a Anita, do blog Greetings from Holland, conhecida velha de guerra da época em que éramos blogueiras de sucesso internacional (cof cof cof).  “Ter” a Anita interferiu na minha decisão em visitar Amsterdam, pois acredito que quando se tem pouco tempo é ideal que alguém ajude na indicação dos passeios que realmente valem a pena.

Em quase 3 dias (sábado, domingo e meia segunda-feira) deu para visitar muitos locais lindos em Amsterdam, mesmo que para isso tenhamos movimentado a família toda da Anita.

Fomos de Paris a Amsterdam de trem, saindo na sexta a tarde e chegando no início da noite. Em termos de preço talvez o trem empate com o avião, mas em termos de tempo o trem sai ganhando pois não tem trâmite de imigração, despacho de bagagem, nada disso.

Nos hospedamos no Ibis Amsterdam Centre, que fica “colado” na Estação Central; achei o serviço excelente e honesto, além da localização perfeita. De contra tinha o fato de não ter café da manhã incluído na diária, o que pode ser resolvido na própria Estação Central, onde existem vários locais para tomar café; tem até uma Starbucks para o caso de bater aquela saudade do jeito americano de viver. Para os menos preconceituosos, pode-se tomar uma cerveja às 8 da manhã sem crise.

Quando chegamos em Amsterdam já demos de cara com a Anita, o que foi uma sorte, já que qualquer palavra em Holandês tem umas dez consoantes. Ainda bem que o inglês é facilmente falado e entendido! Vale registrar que eu não sabia sequer onde ficava a saída quando desembarquei do trem simplesmente por não compreender uma única e básica palavra.

À noite fomos jantar num restaurante delicioso chamado Humphrey’s (até que esse nome não tem tanta consoante, tremas e demais símbolos).  Adorei a comida: saborosa, quente e aconchegante. Todos os requisitos atendidos! Como paulistana da gema devo admitir que não há muita novidade culinária para mim, não comi nada tãããooo diferente, mas o jeito de servir, as combinações e o astral do restaurante foram deliciosas descobertas.

No dia seguinte, à luz do dia, pude ver claramente que Amsterdam é uma cidade linda e inspiradora. Fora que têm vários Brads Pitts circulando por todos os lados, assim sem compromisso, a pé ou em suas velozes bicicletas.

Falando em ciclistas e bicicletas, eles estão por toda a parte, tirando finas de pedestres aéreos (e como não ficar aéreo num lugar como Amsterdam?), buzinando e falando palavras holandesas incompreensíveis.  Na frente do hotel o estacionamento de bicicletas estava espantosamente lotado.

*clique na imagem para ampliar *

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O sábado foi recheado de passeios a pé e de barco entre as encantadoras ruas e canais de Amsterdam. Eram tantas consoantes que jamais lembrarei o nome de todos os lugares que visitamos, mas a Anita fez um post no Greetings from Holland que pode dar uma ajudinha. Eu também escrevi originalmente no Brazil com Z e lá o post está mais completo. Outro detalhe é que eu estava passeando tão sem compromisso, sendo levada pela maré (maré = Anita), que me dei ao direito de não prestar muita atenção e nem fazer anotações.

Passeamos pelo mercado flutuante de flores, visitamos lojas de souvenirs e de comidinhas com direito a degustações, e depois passeamos por um lugar lindo chamado Begijnhof.

 

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Eu e minha guia favorita.
Cores incríveis em Begijnhof
Cores incríveis em Begijnhof

 

Teve ainda passeio ao Museu Van Gogh, localizado nessa encantadora ruazinha da foto abaixo. Lindo museu com uma lojinha que olha …. suspiros.

 

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Rua do Museu Van Gogh (maravilhoso)

 

E também navegamos pelos canais de Amsterdam.

 

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Passeios pelos canais da cidade.

 

No domingo fomos de carro até um local chamado Zaanse Schans (repita se for capaz), que eu – acho – que fica numa village (que eu também não sei direito se equivale a um bairro, distrito, município etc.). Ou seja, só sei o nome do local e sei que é lindo, lindo, lindo.

 

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Tudo florido, mesmo num dia nublado as cores estavam lindas.
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Ser turista é moleza!
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Cores, sem filtro e sem edição.
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Brad Pitt que ensina como faz tamanco.

 

No dia de ir embora (embora para Paris, ai que rica!!!) durante a manhã fiquei andando pela cidade e o que se vê em Amsterdam, assim, meio sem compromisso, é isso:

 

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Floreiras super bem cuidadas em todos os “becos” (sem desmerecer as ruazinhas lindas, of course).
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Becos, ou ruazinhas lindas. Observem o nome da rua. Sugiro tentar não se perder :-O
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Os barcos navegam por esses canais.
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Ruazinhas e as famosas bicicletas.

E foram assim meus três dias em Amsterdam.

Agradeço à minha querida Anita por ter sido tão generosa! Obrigada pelo jantar em sua casa, pelas caronas, pelas taças de vinho e por sua amizade de tanto tempo.

Visitem a loja de fotos da Anita no Etsy, chamada Kiss My Pixel.

 

Este post foi originalmente publicado no Blog Brazil com Z, onde escrevi como colunista convidada.  Aqui fiz uma reedição menos detalhada.

Falando em filme …

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Falando em filme – e dando um tempinho nos temas parisienses – vim contar sobre HER (traduzido como “Ela”), assistiu?

Eu assisti dia desses  porque fiz uma meta maluca de ver todos os filmes que concorreram ao Oscar o que, obviamente, não cumpri. De toda forma, esse filme estava na lista e, bem …. contextualizando.

HER foi dirigido por Spike Jonze, ex marido da Sofia Coppola, diretora de Encontros e Desencontros (Lost in translation), filme que se passa em Tokio, com a Scarlett Johansson e o Bill Murray.

O filme se passa num futuro próximo, em Los Angeles, com algumas cenas futuristas filmadas em Shanghai. Theodore (Joaquim Phoenix)  é um escritor solitário que compra um novo sistema operacional para seu computador. Lá pelas tantas, ele acaba se apaixonando pela voz do programa (voz da Scarlett, maravilhosa, diga-se, até eu me apaixonei), dando início a uma relação amorosa. O filme é lindo, delicado, faz refletir e – para piorar – é uma resposta de Jonze à Sofia, uma declaração de amor. 

A minha querida amiga Dani Cascaes (arroba rockstar @DaniCascaes) já tinha publicado a respeito e ela me autorizou postar os seus comentários, além de ter enviado fotos lindas da viagem que  fez a Shanghai.  Preparem-se para pirar!

Assisti “Ela” (Her) do Spike Jonze e amei. Tudo bem, sou suspeita, amo o trabalho de Jonze antes de ser modinha. A sensibilidade de SJ ao mostrar a solidão do personagem de Joaquim Phoenix (Maravilhoso no papel) me deixou com nó na garganta em vários momentos. E a Los Angeles futurista de Jonze que na verdade foi rodada em Xangai, cidade pela qual sou apaixonada, das mais incríveis que conheci, terminou de encher meu coração de saudade. “Ela” parece uma carta de amor a Sofia Coppola, ex de Jonze e, sobretudo, uma resposta a “Lost in Translation” de Sofia. Fico impressionada como a sensibilidade dos dois é parecida e até a escolha da trilha sonora (Sempre perfeita). Como eles se parecem. Me empolguei nesse post, né? Mas é que toda paixão justifica qualquer eventual excesso. Ai, meu coração. [suspiros]

A Dani depois me mandou outra mensagem, acho que  não era para escrever aqui, mas achei tão certo o que ela disse:

Para mim tal qual o Lost in Translation foi um tapa no Jonze, ex da Sofia, Her foi uma resposta para ela. Que coisa mais linda e genial ambos colocarem a Scarlett Johansson nos dois filmes. Gosto de pensar que um é o grande amor do outro. Como eles eram foda juntos. Sofia é genial, Jonze é absurdo e eu sou cafona porque ainda quero um final feliz. Um filme feito pelos dois.

Bem isso: … paixão justifica qualquer eventual excesso.

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Por fim, uma frase do filme: Se apaixonar é uma coisa louca, uma loucura socialmente aceita.

Obrigada Dani querida.

Eu queria ter na vida simplesmente …

Voltei esse post, originalmente publicado em julho de 2010, para homenagear meu amigo Rubinho, que nos deixou hoje. 

 

No meu sonho eu tenho uma quitanda. Na minha quitanda é tudo limpinho, “lustroso”, os grãos são vendidos a granel, que nem quando eu era pequena. Os fregueses (lá não tem cliente, eu tenho freguesia) me pedem pra guardar a mercadoria, e eu também indico o que está fresquinho.

Na minha quitanda tem queijos, doces de cortar,  umas linguiças calabreza penduradas nuns ganchos, café moído na hora pra comprar o pó, e café moído na hora pra tomar também.

Pra acompanhar, eu posso assar uns pães de queijo, e também tem a massa pra vender, pega alí na geladeira. Tem chá fresquinho pro bebê com cólica, pra mamãe ter leite, pros insones.

Os amigos se reunem lá, todo mundo coloca um cartãozinho de suas melhores habilidades no mural da minha quitanda. Quem sabe fazer comidinha pode deixar lá pra vender, quem sabe fazer craftices também, todo mundo dá pitaco, é a casa da mãe Joana.

Muitas pessoas sabem desse meu desejo, que nem é desejo, é sonho mesmo, porque na minha imaginação tudo dá certinho, mas na realidade nem sei se seria viável.

Aí o querido do Rubinho, do blog do Seo Rubs (segue ele no twitter @rleme), me mostrou um vídeo lindo, que praticamente traduz o meu sonho, e ainda emociona. Vê só:

Vivendo num filme: Montmartre

Como diz minha amiga, quando estamos em Paris nos sentimos num filme.

Some-se a esse sentimento o fato de um dos meus filmes favoritos se passar em Paris, especificamente em Montmartre. Estou falando de O fabuloso destino de Amélie Poulain, já viu? Tem o trailer aqui.

Passear em Montmartre estava na minha programação e andei durante a tarde pelo bairro, após ter passado a manhã nos arredores de Notre Dame (falarei em outro post). O bairro é cheio de ruazinhas com lojas, pintores de rua e cafés. Tem muita traquitana para comprar, souvernirs para todos os gostos.

Pausa: sou aloka do souvenir. Cheguei à conclusão que é melhor trazer lembrancinhas do que chorar por não ter sequer um ímã de geladeira como recordação. Em Montmartre comprei uma aquarela linda de um pintor de rua (que me deu um trabalhão para trazer sem amassar) e umas ilustrações de Paris impressas.

As ruas do bairro são arborizadas e bem no alto fica a Igreja Sacre Coeur, com uma das vistas mais lindas da cidade.  Para chegar lá em cima vale a pena encarar a escadaria, mas também é possível subir de bondinho.

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Igreja lá em cima, observem a escadaria!

Quem assistir o filme vai lembrar desse Carrossel, que fica no pé da escadaria.

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O Carrossel. Assiste o filme, vai?
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Ruazinha charmosa em Montmartre.

Uma das atrações de Montmartre é o museu do Salvador Dali, recomendo muito!

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Escultura “Alice no país das maravilhas” do Salvador Dali.

 

Cheguei em Paris, e agora?

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Paris, Sena.

Quando comecei a planejar minha viagem à Paris visitei inúmeros blogs, comprei guias, revistas, conversei com amigos que já tinham ido e defini a programação básica que eu considerava imperdível:

– Torre Eiffel;

– Avenue des Champs-Elysées;

– Catedral de Notre Dame;

– Sacre Coeur / Montmartre;

– Versailles; e

– Louvre

Esses locais seriam fundamentais e, a partir deles, definiria os sub-locais a serem visitados (observem a neurose galopante). Minha ideia era visitar tudo com calma, entrar no clima, andar muito e tranquilamente, fazer o que se chama “turistar”. E assim foi feito.

Quando cheguei no Aeroporto Charles de Gaulle fui de ônibus da Air France até o Gare Montparnasse onde peguei um táxi até meu bairro. Esse ônibus custa 16 Euros e faz paradas em Paris (Gare de Lyon, Gare Montparnasse, Port Maillot, Etoile/Champs-Elysées e Invalides). Compensa muito já que um táxi do aeroporto até Paris sai uns bons euros. Porém vale considerar que tomar metrô com mala não é tarefa muito fácil: as estações são super extensas e com muitas escadas (não rolantes). Então prefira chegar na cidade de ônibus num ponto estratégico e então tomar um táxi até o hotel.

O Metrô (maravilhoso) e seus intermináveis corredores.
O Metrô e seus intermináveis corredores.

Chegando em Paris já fiz meu “bilhete único”: uma carteirinha que você carrega com crédito para ilimitadas viagens de metrô (acho que de ônibus também, mas não andei de ônibus) por uma semana ou mais, a escolher. Vale a pena financeiramente e garante perda de tempo zero. O metrô é sem dúvida o melhor jeito de se locomover, a única desvantagem é que não se vê a cidade durante o trajeto (existem pequenos trechos de superfície). Tem estação de metrô por todos os lados e é bem fácil compreender o esquema das linhas.

Usando o metrô consegui cumprir minha programação, exceto visitar Versailles (esse passeio leva um dia inteiro). Andei muito a pé, sem pressa, e posso dizer que conheci bem e me encantei por Paris!

O meu objetivo não foi fazer turismo gastronômico, mas tenho que deixar a dica de um restaurante pra lá de incrível, o Nos Ancêtres Les Gaulois. Fica na Ilha de Saint-Louis – o que já garante um charme extra – pertíssimo do metrô Pont Marie (tudo é perto de algum metrô, acredite). Vinho a vontade, carne de primeira, cesto de legumes crus, pães e queijos divinos. O ambiente é de uma taberna, com música e um certo alvoroço. Parece que tem que reservar mas, como Deus é brasileiro, conseguimos sentar nos dois últimos lugares disponíveis junto com umas americanas. Eu achei que era uma espécie de integração entre os povos, mas depois soube que o restaurante estava completamente lotado aquela noite.

Com o pingo de bateria que me restou consegui tirar foto só da fachada do restaurante.

Minhas outras refeições não foram tão glamourosas, apesar que tudo é glamour em Paris, até andar com um mapa voando e tirar foto o tempo todo (incluindo selfies).

Selfie com glamour.
Selfie com glamour.

 

P.S.: Também escrevi sobre o início dos meus planos de viagem no blog Brazil com Z.

Voltando em grande estilo

Blog Torre
Legenda? E precisa?

Depois de um longo recesso, que estava caminhando para uma aposentadoria bloguística, voltei em grande estilo!

E o retorno foi por um excelente motivo: contar e registrar minha última aventura, uma temporada de aproximadamente 10 dias em Paris e Amsterdam. Farei  uma série de posts – porque ninguém merece leituras extensíssimas – mas ainda estou estruturando o melhor jeito de postar. Não sei se reúno as dicas num único post, se coloco informações relevantes (tipo preços) no corpo dos textos, se escrevo aleatoriamente e respondo dúvidas nos comentários. Talvez fique com a última alternativa, mas aceito sugestões.

Após o anúncio sobre o retorno na grande mídia  na minha página no Facebook (nem sei se eu tenho uma página ou um perfil ou se perfil e página são as mesmas coisas) fiz um post colaborativo no Blog Brazil com Z para começar esquentar os motores. Foi então que percebi o quanto estou enferrujada e que demoro duzentos anos para escrever o que antes eu escrevia numa “sentada”. Por isso peço desculpas antecipadas caso a frequência de posts não seja a mesma do tempo que eu era jovem e o Mulheres era meu hobby.

Fui para a Europa sem a família e a maioria dos passeios em Paris fiz sozinha, padrão turistona, com a câmera (iPhone) numa mão e o mapa na outra. Em Paris fiquei hospedada com minha amiga Gris que estava passando o mês todo lá, mas ela foi estudar e não estava disponível para o esquema que programei meus passeios, feitos basicamente de metrô e andando muitíssimo a pé. Esses passeios renderam infinitos selfies e, nesse especificamente, saiu um pedaço do meu inseparável Guia de Paris embaixo do braço.

Foco no Guia!
Foco no Guia!

No período da viagem, fiquei de segunda a sexta em Paris, passei o fim de semana em Amsterdam e retornei na segunda-feira para Paris, onde fiquei até quinta a noite.

Em Amsterdam eu e Gris fomos recebidas pela Anita, do blog Greetings from Holland, que conheci através do Mulheres, quando éramos blogueiras engajadas e postávamos como se não houvesse amanhã. Ela fez toda a programação do fim de semana, e na segunda-feira, como embarcamos para Paris no fim do dia, também pratiquei bateção de perna na terra das bicicletas. Vou fazer um post específico sobre Amsterdam, mas a Anita já contou sobre nossos passeios no blog dela, dá uma espiada. Também vai rolar um post meu no Brazil com Z, são tantas promessas…

Blog Amsterdam
Gris, eu, Anita e a filhinha dela, Lorena.

Posso dizer que nesse esquema conheci Paris muito bem, me localizei e sou capaz de refazer todos os meus trajetos. Já em Amsterdam nem mapa peguei, fiquei por conta da minha guia perfeita, passeei sem me preocupar com direção ou com programações. Por isso me comprometo com mais detalhes nos posts sobre Paris.

O último apaga a luz

Será que nem pra reclamar do Natal irei postar? Nem pra contar que terei que fazer um almoço dia 25 e que ainda não comprei nada? E que na esperança do fim do mundo, deixei pra ir ao shopping aos 45 do segundo tempo?

Eu já andei tentando falar aqui que esse respeitável blog estava prestes a virar purpurina.

Eu falei que não era mais a mesma (graças a Deus, diga-se), que as coisas não me inspiravam mais. Faltou falar a derradeira verdade, que ando com preguiça postar.

Também postei músicas por pura falta de assunto, o que pode significar que o lugar onde antes eu falava de tudo um pouco tenha virado uma caixa de memórias.

E no fundo é isso, esse blog hoje é uma caixa de memórias. Onde guardo preciosidades, mas onde já não passo toda hora.

Isso não significa que virei uma Fiona – versão ogro – e que esqueci de desejar um Feliz Natal aos amigos.

Por isso desejo a todos um ótimo Natal e que o verdadeiro sentido desta data não seja esquecido e nem se perca diante do desejo pelo maior pacote.

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Outubro Rosa

Aproveitando o clima do Outubro Rosa, e com aquele medo típico das primeiras vezes, entrei para o time das que fazem mamografia. Leia-se para o time das mulheres de quarenta – ou em torno disso.

Da primeira mamografia (e de um monte de outras primeiras coisas) a gente não esquece, mas ainda bem que não lembrarei da minha como algo muito doloroso.

Fui para o exame crente que meu peito viraria uma panqueca, segundo palavras da minha própria mãe, ó que amor sincero amor verdadeiro ❤ ! Mas na verdade não doeu tanto, ou eu sou casca grossa (bem provável).

É uma dor totalmente suportável, que dura poucos segundos, nada que seja motivo para não realizar a mamografia ou adiar. Aliás, temos que ficar atentas a esses pequenos desencorajamentos que vão entrando na nossa cabeça.

Para ilustrar, tirei uma foto de uma correntinha-lembrete que ganhei ano passado, num evento que participei e postei aqui.

Oct

Para complementar as histórias de outubro, visitei a Margaret, na Bahia. Ela postou fotos no blog dela, vai lá ver. Aproveita e lê a história da Marga, que venceu um câncer de mama com determinação, coragem e principalmente alegria de viver!

Marga, dedico esse post e meu peito panqueca a você!

A moda do Tem Que Ter

Não sei se vocês repararam, mas a nova onda do pedaço é Ter Que Ter alguma coisa. De preferência essa coisa Tem Que Ser bem supérflua, tipo um sapato com o bico metálico. Ou seja, algo que definitivamente Não Temos Que Ter. Ao contrário, se não tivermos, vida normal!

Mas essa coisa controlada, essa invasão, me incomoda. Não que eu não queira ter muito do que aparece na revista ou na TV. Quero sim, e gosto de querer. Mas sou de um tempo em que a gente tinha tempo de sonhar com um desejo. Uma roupa da moda, uma bota, uma computador, um celular incrível. Mas agora, no tempo do Tem Que Ter, você mal ganha dinheiro para, enfim, ter o que lhe foi imposto e aí ….. vira Tinha Que Ter, vira passado.

Ando meio chocada com isso tudo, com essas regras onde não cabe discussão ou reflexão. É tudo bem simples, tipo ameba. Tem Que Ter. E acabou.

O futuro da maquiagem OU A maquiagem para o futuro

makeupEu sempre gostei de maquiagem. E sempre andei maquiada – o que não significa parecendo uma drag queen, esclareço.

Antes, eu usava lápis todo-santo-dia e talvez um batonzinho, o que nunca foi meu forte.

Hoje, abandonei o lápis e uso rímel todo dia. O lápis escurece mais ainda minhas olheiras e o rímel cumpre a função essencial de abrir os olhos! Falando nelas, também não posso mais deixar de usar um corretivo …. e tem que ser dos bons, senão acumula nas linhas de expressão, que por sinal estão expressando mais do que eu gostaria.

Ah, tenho também que usar uma base, já que as charmosas sardinhas da infância se juntaram e resolveram fazer um complô contra mim. Para facilitar, uso um protetor com cor, economizando uns milésimos de segundo.

É, tinha esquecido do protetor. Ele não é considerado maquiagem, porém é de fundamental importância, se eu não quiser ficar ainda mais pintada.

Ou seja, só pra começar a brincadeira rolam protetor, base, corretivo e rÍmel. E nessa cara pálida um blush não cai mal. Aliás, cai bem e, dependendo do jeito que é passado, afina o rosto. Magreza nunca é demais!

Se tiver um iluminador –  infelizmente – é certeza que fará diferença e que eu vou achar que preciso daquilo pra viver. Pra fechar, um lábio hidratado.

Realmente, ser mulher não é fácil. E não ter 20 anos é menos fácil ainda!

Ágatha. Quem nunca?

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Uma unanimidade: Avenida Brasil.

Outra: Ágatha, a filha gordinha da temida Carminha, que aliás não cansa de dar esporro na menina, principalmente quando os temas são comida e beleza.

Na casa da Ágatha, o buylling come solto. Aliás, que medo desse tal “bulin”.

Na minha época eu era enferrujada (sardenta), a Dolores era conhecida como Bolores (porque tinha um capítulo do livro chamado Bolores e Fungos), minha prima magricela era Pau de Virar Tripa (virar tripa? seria pra fazer linguiça ou algo do gênero?). Fora que minha forma física também não era das melhores….

Fato é que #todosama a Ágatha. Acho que é porque todo mundo um dia na vida foi Ágatha. Mesmo assim, a gente não quer que  nossos filhos sejam Ágatha, Deus os livre e guarde.

Post Musical / Utilidade Pública / O fim do lá lá lá

Sou super musical, já contei né? E gosto de rádio, por mais antigo que isso possa parecer a você, jovem leitor. No carro rola rádio direto.

Rádio é aquilo ….  Toca de tudo um pouco e é uma ótima diversão ficar trocando de estação.

E o melhor é que tem um aplicativo chamado Shazam que “ouve” a música e conta tudo sobre ela. O mundo tá muito moderno! Aí eu não preciso ficar fazendo lá lá lá até alguém me ajudar a descobrir de que música se trata. Um mico a menos na vida!

Essa foi a última música que o Shazam me ajudou a descobrir.

 

A Linha Amarela e Sapatilha Dourada

Se tem uma coisa boa na vida, se chama metrô.

E aqui em São Paulo, como todo mundo está careca de saber, ir de metrô a qualquer lugar é o método ideal de transporte, principalmente se comparado com o carro. Carro é aquilo. Trânsito enlouquecedor, semi-certeza de atraso e estacionamento de R$ 25,00 a hora dependendo da localidade. Ou seja, mau negócio quase sempre.

Como eu tinha uma reunião na Faria Lima, região rica (entenda-se com estacinamento mega caro) e movimentada (entenda-se congestionada), resolvi investir na exploração do novo, a Linha Amarela do metrô, modernézima.

Valeu a pena, tirando o fato de que para acessar a Linha Amarela, na estação da Luz, andei muito, subi escadas rolantes, desci, etc,  o que matou meus pés, com requinte de crueldade.

Outro detalhe é que andar nas ruas de São Paulo não é tarefa fácil. Ao contrário, é tarefa árdua.

Tirando os pequenos problemas, gostei da experiência, porque não me atrasei e não me estressei. No entanto, tive sensação de sardinha e moí meus pés.

Fica aqui a dica das sapatilhas Ballasox.

Comprei a minha em algum site de liquidação e tirei fotos para mostrar. Ela vem enroladinha numa bolsinha que dá pra carregar na bolsa (quando fui me aventurar no metrô, minha sapatilha ainda não tinha chegado), prática para andanças ou para dirigir.

A foto do detalhe da ponta da sapatilha é para demonstrar que, embora seja molinha, o bico não é não é deformado, tipo sapato de pano.  A foto do saquinho é o modo que ela pode ser guardada. Achei fofa.

Sapatilha

Nada contra, mas esse não é um publieditorial.

A verdade sobre as minhas unhas

Desde que me acostumei com idéia de não tirar mais as cutículas (testemunhos inflamados e métodos nesse post), muita coisa mudou.

A primeira – e mais importante – é que deserncanei em uns 73,5% da minha fissura por unhas absolutamente perfeitas. Chamo isso de tolerância comigo mesma, e é aí que entra a segunda coisa que mudou.

Parei de ir à manicure. Cheguei à brilhante conclusão de que se é pra ficar mal feito – ou se não é pra ficar perfeito – eu mesma faço, de graça, e sem cutucar, sem tirar a cutícula, conforme eu tinha me proposto.

Infelizmente, e para meu desapontamento, não consegui abandonar totalmente o alicate. Ainda uso pra tirar as pelinhas da lateral da unha e alguma cutícula que levanta na hora que empurro. Além disso, tenho dois dedos da mão direita que têm as cutículas especialmente grossas (esses dedos já foram massacrados em uma porta, numa época muito muito distante), e nesses não escapo de dar um “talento” com o alicate.

Outro detalhe talvez não tão animador é que sou viciada (gente viciada é assim: desvicia de uma coisa e vicia em outra…) no temido dissolvedor de cutícula (contei aqui) o que, em última análise, pode ser considerado um alicate em versão líquida.

Hoje, minha situação é essa: (até que tá bom, vai?)

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Da série “como não pensei nisso antes?”

Recebi essas dicas por e-mail:

 

  • – Descasque os morangos usando um canudo.

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  • Esfregando uma noz em seus móveis você irá disfarçar arranhões.

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  • Guarde maçãs cortadas, prendendo-as com um elástico.

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  • Faça uma revisão em seu armário.  Coloque as roupas de cama dentro das fronhas.

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  • Aumente o volume, colocando seu iPhone ou iPod em uma tigela. A forma côncava amplifica a música.

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  • Reutilize a embalagem de lenços umedecidos para armazenar os sacos plásticos.

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  • Anexe uma tira de velcro para a parede para armazenar brinquedos macios.

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  • Para encontrar pequenos itens perdidos, como brincos, coloque um pano sobre a mangueira do aspirador.

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  • Use as toucas de banho dos hotéis para guardar seus sapatos usados
    em viagens.

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  • Use as "bread tags" para fazer rótulos para os cabos.

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Obrigada, Patrícia! Coração vermelho

Houve um tempo…

Houve um tempo em que tudo na minha vida era inspiração para postar.

Se eu visse alguma coisa bacana, ficava querendo mostrar. Se eu aprendesse algo novo, queria dividir. Se eu pensasse algo bem legal, contava e se meu pensamento fosse bem complicado, vinha desembaraçar aqui.

Mas esse tempo passou. Sim, feliz ou infelizmente, não ando mais nesse ritmo. O que não significa em hipótese alguma que não tenha mais vontade de postar. Só não não tenho a mesma vontade.  Só isso.

Será que eu descompliquei?

Não, não foi nada disso. Foi uma falta de tempo, associada às mudanças da vida, somada com mais um não sei o que, resultando no que tenho hoje, que é um blog sem postagens tão frequentes, mas com o mesmo astral de sempre.

Amém.

Enquanto isso, vamos pensando….

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O kilo da discórdia

bodyDepois que eu emagreci no pós parto (onde pós = 2 anos após, abaffff) eu fiquei bem estável em um determinado peso, podendo, inclusive, enfiar um pouquinho o pezinho na jaquinha.

Bastava eu não jantar, ou substituir uma refeição por chupar gelo/comer alface – se é que você me entende – que lá estava eu com o mesmo peso, toda agradecida a Deus.

Mas de uns tempos pra cá, digamos que há um ano, qualquer pequeno deslize me custa caro! Acordo mais gorda, com retenção de líquido e retenção de todo o resto sólido tambem #prontofalei.

Cheguei a ir à minha endócrino amada choramingar e a bonita foi implacável: – depois dos 35 tudo piora.

Como já passei dos 35 faz um tempo, imaginem minha situação.

Comprei um tal óleo de coco pra ver se dá uma turbinada no metabolismo ou se unta as vias perdedoras de peso ou se algum milagre é operado. E parece que esse óleo age nas gorduras abdominais, que é justamente onde a coisa toda acontece.

Estou no aguardo, mas sofrendo!

Ensinando o filho a ser gente

Estou numa fase de ensinar bons modos ao João, afinal já se passaram quase 7 anos daquela época em que batíamos nas costinhads dele e ficávamos felizes com um arroto.

Só que criança, se a gente não ensina, continua arrotando como se não houvesse amanhã mesmo depois de adulto.

Também ensino sentar pra comer, já que comer em pé, com um joelho apoiado na cadeira, não é permitido. E o cotovelo na mesa? Ô dificuldade!! Esse item estou sendo até meio light, porque … preguiça neste momento.

E a lista de coisas a ensinar ainda não está nem na metade!

Ele ainda tem que comer sem fazer barulho, não limpar o nariz na manga da blusa, cumprimentar até o ser humano mais chato da face da terra, agradecer inclusive por coisas que ele não gostou…

E aos pais cabe educar, educar, educar. E educar.

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Justificar é preciso

Eu odeio justificativas bloguísticas, já falei umas duzentas vezes. Aquele papinho de que sumi, bla bla bla, mas voltei, blé blé blé … acho um saco!

Mas o fato é que o blog ficar parado também me deixa malzona. Eu sinto realmente falta de entrar aqui e contar as coisas, mostrar o que vi – mesmo que isso não seja a oitava maravilha do mundo – contar que minha empregada foi embora (basicamente, isso ocorre em loooping), que estou em dúvida sobre alguma questão qualquer.

E minha vida andava num ritmo que eu estava sem tempo e sem vontade de blogar. E o pior, de entrar na net. Foi então que percebi que estava perdendo o desejo por coisas que antes eu tanto gostava, e isso me preocupou.

E pra vocês verem como essa preocupação gerou movimento (isso que importa! ficar paralisada é que não pode) voltei pra contar que voltei! Também quero contar que quero emagrecer, que preciso malhar, que to sem empregada, que o João agora tem prova….

Tá. Então é isso. Vai uma musiquinha das minhas preferidas, antiguinha “pra variar”, mas linda linda linda…..

Viver bem é uma sintonia fina

No livro É tudo tão simples, a Danuza Leão tem um capítulo chamado “o que eu não faço mais”. Nele, ela lista uma série de coisas que estão fora de cogitação fazer. E não pensem que ela está falando de coisas inusitadas, tipo fazer uma trilha de 10 Km morro acima, ou ir numa cerimônia chata. Ela deixou de ir a algumas festas, a jantares e outros programas bem elementares.

Tá. E o que eu tenho com isso?

Acontece que estou numa fase um pouco introspectiva, pensando (e listando num papel) quais são minhas prioridades, o que é vantagem, o faço mais para agradar a “torcida”, o que compensa.

E fazendo isso cheguei a conclusões reveladoras e que podem parecer até um pouco pedantes/arrogantes, mas que têm que ser encaradas de frente. Conclusões do tipo “eu não preciso passar por isso” ou “ou não quero mais passar por isso” estão pairando sobre minha cabeça e pra mim não é fácil me dar ao direito de pensar assim. Tenho que lutar contra um ser que também mora em mim e que acha que sempre dá pra contornar, sempre dá pra tentar entender …

Entre mortos e feridos, é muito bom ver luz no fim de um túnel que parecia interminável, contar com a família acima de tudo, com  velhos amigos, aprender com pessoas mais jovens e vigorosas, e perceber que sempre haverá SUPORTE no melhor sentido da palavra!

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Desafio materno: ficar na minha

motherFicar muda/parada/sem me intrometer na conversa é uma das coisas mais difíceis pra mim, mãe de um menino de 6 anos e que agora tem mil amigos no prédio, incluindo meninos mais velhos.

Ser imparcial é uma arte que realmente eu ainda não domino, e fico louca pra me meter nas conversas, administrar a confusão, distribuir tarefa e, de quebra, defender meu filho.

Outro desejo absurdo é de abrir os olhos do João, fulano é folgado, beltrano não empresta e só quer seus brinquedos…

Mas quem sou eu nesse jardim da infância, senão aquela que tem apenas a obrigação de cuidar, de longe – preferencilmente – do meu filho, sem tomar atitudes no lugar dele?

Ser mãe é um exercício diário, e dá um trabalhão. Mas é impagável de bom.

O Dia Internacional das Mulheres

Tenho uma certa antipatia por Dias Internacionais de Qualquer Coisa. E por Dias Nacionais também. Pra mim todo dia é dia.

E em se tratando de mulheres então, toda hora é hora, todo minuto é minuto.

Mas no Dia Internacional das Mulheres até que é bom ganhar uma rosa, um bombom, uma palavra carinhosa.

O mundo mudou, e as mulheres conquistaram – ou estão em franca conquista –um espaço novo e ainda confuso. Um espaço em que temos que nos dividir entre dar o peito pro nenem e fechar o projeto. Entre fazer um arroz e administrar uma empresa…

Como contribuição e homenagem às Mulheres (Im)possíveis da minha vida, deixo uma frase maravilhosa que a Danuza me disse:

A mulher pode tudo, como sempre: chorar, fazer escândalo, chamar a polícia, qualquer coisa, desde que com um certo charme. Mas se sentir uma coceirinha nas costas desmaie, faça qualquer coisa, mas não coce, nunca, jamais.

mulher

Twitter X Blog

Apesar de não ter tido muito tempo para ele – o Twitter, sempre estou dando umas saracutiadas por lá. Inclusive esse post estava guardado nos meus rascunhos, com uma frase da @danicascaes que simplesmete define: Pessoa que diz “não entendo gente que passa o dia no Twitter” não entendeu NADA MESMO sobre essa rede social. Sugestão: delete your account.

O único detalhe é que o twitter é tão legal que, no meu caso, serve um pouco de “ralo”, por onde as idéias escoam da minha cabeça. No início eu achei que o Twitter e o Mulheres poderiam ser complementares (postei aqui), mas a verdade é que uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa (oi?).

Hoje eu e a @lubrasil estávamos falando no twitter (apesar de haver forte patrulha, todo mundo usa o microblog  pra bater papo, #quem nunca?) e  ela falou que tinha saudade do tempo que eu ficava esperando para falarmos no MSN. E finalizou sabiamente postando que o twitter estraga blogs (os nossos, por exemplo) e afasta as pessoas.

HAHAHAHA, muito amor!!!!

Seja lá o que for, pra mim pouco importa quem vai prevalcer. Se o Facebook está sendo orkutizado, se o twitter vai comer os blogs com farinha …. O bom é ter amigos pra dar risada sempre!